A Holding consolida e realiza o
acompanhamento dos riscos
de cadaum dos negócios
A gestão de riscos integrada ao processo de gestão auxilia na otimização do uso de recursos e seleção de oportunidades, visando maximizar a geração de valor.
O grupo Algar, por meio da Holding, consolida e realiza o acompanhamento dos riscos de cada um dos negócios de modo integrado, desenvolvendo e implementando metodologias, modelos de mensuração e controle. Os riscos e sua evolução são monitorados pelo Conselho de Administração, apoiado pelo
Os riscos do Grupo Algar foram consolidados em um mapa, distribuídos em quatro classes: Estratégicos, Financeiros, Operações e Conformidade, conforme abaixo:
Risco relacionado à sustentabilidade e perenidade do negócio, em função da incapacidade de estabelecer regras de convivência e sucessão de acionistas, administradores e relacionamento institucional, levando a erros de direcionamento da companhia e redução de suas perspectivas futuras. Dentre os mecanismos para mitigação do risco de governança destacamos a existência e efetividade do Conselho de Família e do Conselho de Administração.
São riscos inerentes ao processo de formulação e execução da estratégia, envolvendo fatores que podem comprometer os objetivos da empresa, principalmente no longo prazo. Anualmente o grupo Algar revê o plano estratégico, avalia e discute cenários em cada um dos negócios, concorrência e os fatores de risco que deles decorrem para as decisões de investimento.
Representado pela possibilidade de perdas com a volatilidade dos preços das commodities no mercado à vista e futuro, variação cambial e de taxa de juros. O risco de variação no preço das commodities é específico da Algar Agro, para o qual são adotados políticas e instrumentos financeiros de hedge apropriados. O risco de variação cambial também ocorre, pois a soja é cotada em dólar. Já na Algar Telecom, parte dos investimentos está exposto a variação cambial, porque parte dos equipamentos adquiridos é indexada ao dólar. As exposições cambiais e as operações em moeda estrangeiras são acompanhadas pela Holding.
Representado pela incapacidade do Grupo em honrar suas obrigações, com impacto nas operações diárias e caixa, gerando perdas significativas, seja por não conseguir captar recursos no momento adequado, seja pela maior alavancagem e custos financeiros em função da assunção de maior nível de risco.
O risco de crédito é a possibilidade de ocorrência de perdas pelo não cumprimento pela contraparte, das suas obrigações nos termos contratados. Ainda inclui falhas na avaliação de limites, garantias e avais que, por consequência, podem trazer custos com a renegociação ou recuperação de créditos. A gestão do risco de crédito é descentralizada. A concessão de crédito é pautada por procedimentos de análise e consulta aos órgãos de proteção. Dessa forma, cada empresa define políticas e as regras que melhor se adequam ao risco de seus clientes. O acompanhamento da inadimplência das empresas é realizado pela Holding em reuniões periódicas com as áreas financeiras.
Risco que decorre da falta ou do monitoramento inadequado da performance das empresas, falha na execução de projetos estratégicos, no que diz respeito a metas e resultados projetados, prazos e sua aderência a estratégia. Com o intuito de integrar a estratégia e operação, adotamos a metodologia de gestão BSC – Balanced Score Card. O objetivo é possibilitar a discussão conjunta pelos gestores, da performance das áreas frente aos objetivos estratégicos, assim como propor alternativas quando for necessário.
Risco relacionado à capacidade e continuidade operacional, dimensionamento inadequado e obsolescência de ativos e instalações, processos inadequados, fluxo logístico, gerando perdas, interrupções operacionais ou comprometimento da qualidade de produtos. A gestão de riscos operacionais está focada na eficiência dos processos e redução de perdas. A qualidade dos produtos e serviços é medida por indicadores operacionais e em alguns casos, metas de desempenho acordadas em ANS (Acordo de Nível de Serviço) com os clientes. Nos negócios Telecom e Agro as empresas seguem padrões de desempenho determinados pelos órgãos reguladores, estando sujeitas a penalidades em caso de não conformidades.
Risco de acesso não autorizado a dados e informações da companhia, decorrente de vulnerabilidades de controles de acesso lógico, falta ou violação de políticas e termos de responsabilidade, acarretando ataques externos, paradas no ambiente de TI, alteração ou divulgação indevida de informações. Monitoramos e disponibilizamos para os associados a Política de Segurança da Informação, Código de Conduta e Termos de Responsabilidade para uso de informações, os quais orientam sobre a utilização de e-mails, internet, sistemas e rede corporativa. Desde 2012, a Holding coordena o Comitê Corporativo de TI, com o objetivo de alinhar e uniformizar as práticas de segurança nas empresas, disseminar diretrizes e promover um ambiente de discussão dos riscos e de ações.
Risco decorrente da dificuldade na atração e retenção de talentos com a qualificação necessária, em função de fatores externos e internos, como concorrência e clima organizacional, podendo comprometer os objetivos da empresa. Os riscos de Atração e Retenção de Pessoas, Desenvolvimento e Sucessão de Executivos são monitorados por meio dos indicadores de Turn Over e por uma Pesquisa Anual de Clima e Engajamento, visando medir a efetividade das ações de melhoria contínua do ambiente de trabalho, satisfação e retenção dos associados. O plano de remuneração e benefícios é periodicamente atualizado com vistas a manter a atratividade das empresas compatível com o mercado.
Danos causados por intempéries climáticas severas (secas, incêndios florestais, chuvas, pragas) ou escassez de Recursos Naturais (hídricos, elétricos, eólicos, solares) que possam causar prejuízos ao fornecimento de matéria prima e demais insumos. A gestão do risco operacional, da qual o fator ambiental faz parte, envolve contramedidas como a contratação de apólices de seguros, elaboração de Planos de Continuidade do Negócio e monitoramento da disponibilidade da operação. A avaliação e monitoramento deste risco é realizada considerando também o impacto potencial em imagem.
Não conformidade com leis ambientais, trabalhistas, tributárias e regulatórias, falta de boas práticas, expondo a Companhia à autuação por órgãos fiscalizadores. A materialização do risco poderá gerar penalidades, como multas, perdas com reparação de danos, cessão de lucros, embargo de obras, atividades e imagem.
Em consonância com as leis trabalhistas e fiscais, temos um baixo índice de ações e contingências trabalhistas e tributárias reconhecida nos balanços. A Holding é responsável por consolidar e acompanhar a carga tributária do Grupo, contingências fiscais, trabalhistas, cíveis e regulatórias, além de coordenar a Comissão de Gestão Tributária Corporativa, que se reúne trimestralmente. O objetivo é alinhar diretrizes com as empresas e debater questões legais que podem trazer impacto significativo aos negócios.